domingo, 23 de dezembro de 2012

arrebentação




































Arrebentação


              


Deparo-me com o inusitado
da vida e do mar...
Em desespero
espero por alguém
que  não chega
que não escreve
Que some.
E  quase  rouba
 o meu  verbo amar.

Junto ao rochedo
a violência do mar
mostra-me
que ondas fortes
e a dança das espumas
conjugam em minha vida
um mesmo  tempo.
O  tempo que se ouve e habita
nas conchas-de-amar.





De: Vallentine ( poetisa menor )
In : Antologia Poemas à Flor da Pele  2008
Congresso Brasileiro de Poesia   2008


OBS: Embora de 2008, só agora lembrei de postá-la no Blog.



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