domingo, 18 de julho de 2010

* Cântico das Letras.








 
CÂNTICO  DAS  LETRAS



A melodia suave em teus versos leves
orvalhou-se aos poucos em mim
qual Cânticos de Tagore, sublimes...

E de tanto ansiar tatuar-se em mim
adentrou o pulsar da casa das máquinas
e fez-se mago, meu maestro e querubim.

Meu coração disparou do Adágio
ao Virtuose Brilhante no ritmo certo.
Um flautim sonhara ser poemeto.

As janelas das palavras se abrem,
os acordes encadeiam-se e crescem.
Lá fora o mundo quer nos ouvir.


de: Vallentine (poetisa menor)
In : Antologia Poetas do Brasil - vol. 10 - 2009
Congresso Brasileiro de Poesia







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