ALTAS HORAS...
Lá fora, o sol dourando
as folhas esvoaçantes do outono.
E não existem nuvens...
mas na minha poesia
por elas flutuo e sonho.
E sonho acordada.
Sentindo-me arrastada
por tua brisa de desejos
na redoma de uma noite
que ainda é dia.
Percebo-me nua.
Extasiada.
Corpo confinado
em teus braços.
Em tua cama de amar
novamente desperto.
Horas em paixão febril.
Eis que busco
o cronometro do tempo
e desvendo que ali
é bem distante
da rua que é rota da lua...
É meio-dia!
De: Vallentine (poetisa menor)
In: Antologia à flor da Pele - 2009
.
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