segunda-feira, 19 de julho de 2010

* Fábula da Estrela Cadente de Ontem



 Fábula da Estrela Cadente de Ontem



O rastro discreto cortou os céus,
leve pingente, amor incandescente em luz.
Nau em clarão e lampejo nas nuvens breves.
Em teorema, dueto de flor e perfume,
galáxia e céu, unindo duas estrelas belas.
E ninguém seria poeira de estrela perdida
cadente e caída no fundo abrumado
do lago de lágrimas dissimuladas.

Mas não há reverso nestes meus versos.
Apenas um momento poético em calafrio
correu discretamente em inusitadas rimas
brincando de pique com a poesia.
Serpenteando luz, em sonhos perdidos.
Apenas uns segundos, no dorso de tua carne,
por tuas costas, sempre às escondidas.
Quando voltarás a amar?!



De: Vallentine (poetisa menor)

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