AMARRAS SOLTAS
A cidade, sua boemia de luzes e hábitos
não adormecem.
Planos e desfechos em vigília reaquecem.
Na guarita do desejo, instinto e amor
se arregaçam.
Cortam distâncias, estacionam em furor.
Lago e superfície, não tão plácidos, em ânsia
se agitam.
Emergem dois corpos em nascentes e afluentes.
E não existiria este prazer se não fosse o amor
além das amarras!
tão da carne, tão sem metáforas, tão solto!
de: Vallentine (poetisa menor)
em : 30 de agosto de 2010
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