quinta-feira, 12 de agosto de 2010

* Águas Visionárias de Kas-Kaia

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ÁGUAS VISIONÁRIAS DE KAS-KAIA



Queria escrever um poema leve
como este fio alvo de cascata
escondido no breu da mata.
Mas as minhas mãos brincam
com a mais sutil das argamassas...

Moldo teu rosto bem transparente,
E meu olhar alcança outra dimensão.
Feito agora em argamassa d’água.
Surge teu amor divino só pra mim!

E continuo sem te tocar...
aquietando saudades em teu olhar.
Tudo agora é muito etéreo sem fim.
Existe uma quietude a se banhar
nos arabescos das águas de Kas-Kaia.


De: Vallentine (poetisa menor)
In: Um Amor Lindo de se Viver - 2009


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