quarta-feira, 25 de agosto de 2010

* Arrebentação































ARREBENTAÇÃO




Deparo-me com o inusitado
da vida e do mar...
Em desespero
espero por alguém
que não chega
que não escreve
Que some.
E quase rouba
o meu verbo amar.

Junto ao rochedo
a violência do mar
mostra-me
que ondas fortes
e a dança das espumas
conjugam em minha vida
um mesmo tempo.
O tempo que se ouve e habita
nas conchas-de-amar.



De: Vallentine (poetisa menor)
In: Antologia Poemas à Flor da Pele - 2008
Lançada no Congresso Brasileiro de Poesia

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