sexta-feira, 27 de agosto de 2010

* Um pouco antes deste poema
























 

UM POUCO ANTES DESTE POEMA




Que faço eu deste muro
se derramando sem piedade
sobre este quarto escuro?
Tentando quebrar o sonho
que dorme leve no leito.
Querendo tingir de dark
o branco da cama?
É tudo atroz...
Fujo sem despedidas,
pisadas atrevidas
passando em ousadia
ladeando o mal do muro
sem pressa, e bem rente.
Uma afronta às sombras
vez por outra assusta.
Entorno meu pote de mel.
Deixo de ser a tal vallentine
abra-ca-da-bra, surgem garras!
Mostro meu lado “maria valente”.
Descubro o claro das ruas.




De : Vallentine (poetisa menor)

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