sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Coração sem resposta
CORAÇÃO SEM RESPOSTAS
Era uma beira mar de água azul. E o oceano com isto?
Era um final de tarde iluminado. E o sol com isto?
Eram barcos com velas arriadas. E o vento com isto?
Olhos racionais, tentando decifrar musgos nas pedras.
Espumas brancas limpavam e realimentavam tudo isto?
Alheios aos desditosos, céus e mar nunca se cansaram disto.
A vida prossegue em atitudes leves e persistentes como das ondas
testemunhando ateus perdidos em questionamentos vãos e sem findar.
de: Vallentine (poetisa menor)
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